CNU 2025: prova discursiva acontece neste domingo; saiba o que levar e o que evitar

  • 03/12/2025
(Foto: Reprodução)
g1 em 1 Minuto: Governo divulga nesta segunda os locais das provas discursivas do CNU A prova discursiva da segunda edição do Concurso Nacional Unificado será aplicada neste domingo (7) e deve reunir cerca de 42,4 mil candidatos em todo o país. Com a data se aproximando, cresce a preocupação com os estudos, mas um ponto essencial também merece atenção: saber o que é permitido e o que é proibido levar no dia da prova. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp Para evitar contratempos, o g1 reuniu na arte abaixo as orientações oficiais do edital. Confira as principais orientações para a 2ª edição do CNU g1 A orientação é deixar todos os itens separados na noite anterior e revisar a lista antes de sair de casa. Assim, no domingo, a atenção fica totalmente voltada para a prova. Ao longo desta reportagem, veja ainda: 🧱 Como será a estrutura da prova? 🔍 O que será avaliado? 📚 Como estudar? ⚠️ O que pode zerar? ⏰ Quais são os horários? 📝 Como foi a primeira fase? Prova de concurso público. Reprodução/Freepik 1. Como será a estrutura da prova? A aplicação da discursiva será no mesmo dia para todos os blocos temáticos, mas o formato varia conforme o nível da vaga. Ficando assim: No nível superior, os candidatos responderão a duas questões discursivas de até 30 linhas cada, valendo 22,5 pontos por resposta. No nível intermediário, a avaliação será feita por meio de uma redação dissertativo-argumentativa, também limitada a 30 linhas, com valor total de 30 pontos. Em ambos os casos, a banca espera clareza, objetividade e domínio da norma culta. A nota da discursiva será integrada à Nota Final Ponderada, sistema que atribui pesos diferentes para cada etapa e pode elevar significativamente o desempenho final. Na prática, isso significa que um candidato que foi mediano na objetiva pode melhorar a classificação se conseguir uma boa performance na discursiva, o que torna essa etapa especialmente estratégica. O que será avaliado? Essa segunda etapa do concurso segue regras específicas, conforme o edital. No nível superior, 50% da nota depende do domínio técnico do conteúdo, como precisão conceitual, atendimento ao enunciado e uso correto dos temas dos Conhecimentos Específicos. A outra metade avalia o uso da língua portuguesa, incluindo ortografia, coesão, coerência e estrutura textual. No nível intermediário, toda a avaliação se concentra na qualidade da escrita e na capacidade de argumentação. Como estudar? Para se preparar, não basta memorizar. É preciso transformar conhecimento em texto, revisando os eixos do edital e identificando os temas mais cobrados. Estude com três pilares: revisão focada, treino e simulação, dica da professora Leticia Bastos. Revise conteúdos-chave, treine redações respeitando 30 linhas e o tempo da prova e simule a prova completa pelo menos uma vez. No nível superior, foque em conceitos, classificações, políticas públicas e procedimentos específicos. Por exemplo, no Bloco 5, Administração, é comum cobrar gestão por competências. Leia o edital com atenção, explica Leticia Bastos. Confira formato da prova, eixos temáticos e critérios de correção para planejar seus estudos. Para escrever bem dentro de 30 linhas, use estrutura em quatro parágrafos: introdução, dois blocos de desenvolvimento e conclusão, conselho da professora. Faça um rascunho com tese, argumentos e conclusão, distribua linhas e use conectivos claros. Equilibre conhecimento técnico e língua portuguesa. Nível superior divide a nota entre conteúdo e linguagem; intermediário avalia 100% língua portuguesa, orientação de Leticia Bastos. Na revisão final, dedique 5 a 10 minutos para conferir tema, coerência e erros gramaticais, recomenda Leticia Bastos. O que pode zerar? Para evitar problemas, o candidato também precisa ficar atento às regras formais, que são eliminatórias. De acordo com o edital, a escrita deve ser feita exclusivamente com caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente. A folha definitiva não pode ter assinatura, marcas, símbolos ou qualquer elemento que permita identificar o autor. Além disso, respostas fora do espaço delimitado ou ilegíveis recebem nota zero. E o rascunho não será corrigido — só o texto final transcrito na folha oficial tem validade. Quais são os horários? Os portões serão fechados às 12h30, no horário de Brasília, e a prova começa às 13h. A partir daí, muda apenas a duração conforme o cargo: No nível superior, a prova segue até 16h (três horas totais) e o caderno só pode ser levado a partir das 15h; No nível intermediário, a prova termina às 15h (duas horas de aplicação) e a retirada do caderno é permitida a partir das 14h. Em ambos os casos, o candidato deve permanecer pelo menos uma hora na sala, entregar o cartão de respostas e a folha de textos definitivos ao final, e as três últimas pessoas da sala precisam permanecer juntas até a assinatura da ata. Como foi a primeira fase? A primeira etapa do CNU 2025, realizada no dia 5 de outubro, teve números expressivos e algumas mudanças em relação ao ano anterior. Para reforçar a segurança contra fraudes, foram produzidas 36 versões diferentes da prova objetiva, com quatro modelos distintos para cada bloco temático. Outra novidade foi a permissão de levar o caderno de questões para casa — mas apenas para quem permaneceu até a última hora do período total da prova. As provas começaram às 13h, com durações diferentes: Nível Superior: 5 horas (até 18h) Nível Intermediário: 3h30 (até 16h30) Independente do nível, todos precisaram ficar na sala pelo menos duas horas antes de poder sair. A estrutura da objetiva foi dividida em duas partes: Conhecimentos gerais, como português, lógica e atualidades. Conhecimentos específicos, variando conforme o bloco temático. O número de questões também variou: 90 questões para nível superior (30 gerais + 60 específicas); 68 questões para nível intermediário (20 gerais + 48 específicas). Segudo o Ministério da Gestão, a participação de candidatos surpreendeu: quase 60% dos inscritos compareceram, reduzindo a abstenção para 42,8%, um índice muito menor que o de 2024 (54%). Ao todo, mais de 760 mil pessoas se inscreveram, reforçando o CNU como o maior concurso público do país. O menor índice de abstenção foi no Distrito Federal (30,8%); o maior, no Amazonas (51,2%). A primeira fase, portanto, fechou com boa participação e reforçou a expectativa para a etapa discursiva, que agora decide o futuro dos candidatos. Sobre o CNU 2025 A segunda edição do CNU organizou suas vagas em nove blocos temáticos. Com uma única inscrição, o candidato concorre a todas as vagas do seu bloco. O títulos dos blocos são: Seguridade Social Cultura e Educação Ciências, Dados e Tecnologia Engenharias e Arquitetura Administração Desenvolvimento Socioeconômico Justiça e Defesa Intermediário – Saúde Intermediário – Regulação Os salários vão de R$ 4 mil a R$ 16 mil, dependendo do cargo e do nível. Embora a maioria das vagas esteja em Brasília, há oportunidades em vários estados. O CNU 2025 também trouxe uma mudança importante: agora todo o processo é regido por um único edital, facilitando o acesso às informações e a comparação entre blocos. Próximos Passos 1º de dezembro – Cartão de confirmação com o local da prova. 7 de dezembro – Provas discursiva e objetiva. 6 de janeiro de 2026 – Divulgação da nota preliminar e espelho de correção. 7 e 8 de janeiro de 2026 – Prazo para recursos. 30 de janeiro de 2026 – Resultado final da discursiva e lista de classificação. Gabaritos oficiais do 'Enem dos Concursos' são divulgados Dicas de como estudar para concursos públicos com Thaynara OG

FONTE: https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/concursos/noticia/2025/12/03/cnu-2025-prova-discursiva-acontece-neste-domingo-saiba-o-que-levar-e-o-que-evitar.ghtml


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