Explosivo falso é desativado após gerente de banco ser feito refém em tentativa de assalto no interior do MA
01/12/2025
(Foto: Reprodução) Polícia desativa simulacro de explosivo preso ao corpo de gerente
Divulgação/ PM
A Polícia Militar desativou, na tarde desta segunda-feira (1º), um simulacro de explosivo que havia sido preso ao corpo de um gerente bancário feito refém por criminosos em Porto Franco, no sul do Maranhão. O material, colocado com fita adesiva e conectado a aparelhos eletrônicos, foi confirmado como inofensivo após inspeção das equipes especializadas.
O crime começou na noite de domingo (30), quando os criminosos invadiram a casa do gerente, fizeram ele e os três filhos reféns e o obrigaram a ir até a agência onde trabalha para abrir o cofre. As crianças foram levadas para outro local.
O plano foi interrompido depois que um segundo gerente do banco identificou uma movimentação suspeita na agência e acionou a polícia. As equipes chegaram ao local e cercaram o prédio, frustrando o assalto.
LEIA TAMBÉM:
Gerente de banco é mantido refém com explosivo preso ao corpo em Porto Franco
Artefato era falso
Gerente de banco é mantido refém com explosivo preso ao corpo em Porto Franco
Divulgação
Segundo a Polícia Militar, o gerente teve o material aparentando ser um explosivo amarrado ao corpo pelos criminosos. A situação mobilizou equipes do Comando de Policiamento de Área do Interior 3 (CPAI-3), do 12º Batalhão da Polícia Militar, do Centro Tático Aéreo (CTA) e da Guarda Municipal.
Como parte da operação, um esquadrão antibomba foi acionado em São Luís e deslocado até Porto Franco. Antes da chegada da equipe, porém, militares especializados já haviam analisado o dispositivo e concluído que o artefato não tinha risco de explosão.
“Apesar das ameaças, tratava-se de um simulacro”, informou a corporação.
As três crianças sequestradas foram libertadas pela manhã e estão em segurança com a família. O gerente não teve ferimentos.
Os criminosos fugiram após perceberem o cerco policial. A PM mantém buscas na região para tentar localizar o grupo, que pode integrar uma quadrilha especializada em roubos a bancos.
A investigação segue sob sigilo.