IBGE: mulheres vivem quase 8 anos a mais que homens no PI; 9ª maior expectativa do país
29/11/2025
(Foto: Reprodução) Expectativa de vida do brasileiro volta a subir após queda na pandemia
A expectativa de vida ao nascer para as mulheres no Piauí, em 2024, foi de 80,8 anos, afirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, elas vivem 7 anos e 6 meses a mais que os homens, que tiveram expectativa de 73,3 anos.
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Os piauienses vivem, em média, 77 anos. Essa é a 3ª maior taxa do Nordeste e a 9ª maior do Brasil, de acordo com o IBGE, que divulgou os dados nesta sexta-feira (28).
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O instituto aponta que houve um aumento de um ano, oito meses e 12 dias comparado à expectativa de vida ao nascer registrada em 2010 (75,3 anos).
"Em relação a 2023, quando a esperança de vida ao nascer havia sido de 76,8 anos, observamos que o aumento na expectativa de vida em 2024 foi de dois meses e 12 dias a mais", diz o IBGE.
Desde 2010, o índice dos piauienses vinha em crescimento contínuo, o que foi interrompido pela pandemia da Covid-19.
Em razão da pandemia, houve redução da expectativa de vida nos anos de 2020 (75,3 anos) e 2021 (74,1 anos). A trajetória de alta foi retomada a partir de 2022.
A média do Piauí foi superior à nacional, de 76,6 anos. Segundo o IBGE, a maior taxa ficou com o Distrito Federal (79,7 anos), enquanto Amapá e Roraima tiveram as menores: 74,3 anos.
Idosos e nascidos vivos
Ainda de acordo com o órgão, os idosos piauienses têm a expectativa de viver, em média, mais 23,7 anos após alcançarem os 60 anos. É o segundo maior indicador do país, atrás somente do Distrito Federal, com 24,4 anos a mais.
A média piauiense foi a maior do Nordeste e superou a nacional, de 22,6 anos a mais. Novamente, as mulheres idosas vivem mais que os homens idosos — cerca de 3,4 anos.
O IBGE também revelou que a mortalidade infantil no estado é a 4ª maior do Nordeste e 7ª maior do Brasil, com 14,6 mortes por mil nascidos vivos.
Apesar da alta mortalidade, a taxa caiu 64% em 24 anos: entre duas décadas, o estado passou de 40,4 mortes para 14,6 por mil nascidos vivos.
Número de idosos no ES aumentou em comparação ao último censo do IBGE
Reprodução/TV Gazeta
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