Justiça condena oito dos 14 réus acusados de participar do sequestro da modelo Luciana Curtis e família em SP

  • 13/11/2025
Modelo e família ficaram 12 horas em cativeiro em SP A Justiça de São Paulo condenou nesta quarta-feira (12) oito dos 14 réus acusados de participar do sequestro e extorsão da modelo Luciana Curtis e a família dela em novembro de 2024. O crime aconteceu após o casal e a filha de 11 anos saírem de um restaurante no Alto da Lapa, na Zona Oeste. As vítimas foram rendidas por homens armados e levadas para um cativeiro na Brasilândia, na Zona Norte, onde foram obrigadas a fornecer senhas bancárias e fazer transferências que somaram mais de R$ 30 mil. O carro da família, um GWM Haval H6, avaliado em mais de R$ 200 mil, foi incendiado após o crime. A sentença foi proferida pela 18ª Vara Criminal do Foro Central da Barra Funda, sob responsabilidade da juíza Ana Paula Mendes Carneiro. As condenações incluem os crimes de roubo majorado, extorsão qualificada e associação criminosa armada. “O crime foi executado com frieza, organização e uso de meios tecnológicos para dificultar a investigação. As vítimas foram submetidas a intenso sofrimento físico e psicológico”, escreveu a juíza na decisão. O apontado líder da quadrilha, Gabriel Valentim de Lima, conhecido como Zequinha, foi condenado a 28 anos, 9 meses e 15 dias de prisão, além de multa. Segundo a juíza, ele foi o mentor do esquema e responsável por coordenar as transferências de dinheiro com a ajuda de outros integrantes (leia mais abaixo). Já o executor do sequestro, Sérgio Silva Soares, recebeu a pena mais alta: 33 anos, 3 meses e 10 dias de prisão em regime fechado. Ele já tinha antecedentes criminais e foi reconhecido pelas vítimas como o homem que vigiava o casal e a criança no cativeiro. Estrutura do crime A modelo Luciana Curtis e o marido, o fotógrafo Henrique Gendre, que foram sequestrados em SP Reprodução/redes sociais A decisão judicial aponta que a quadrilha tinha divisão de tarefas bem definida — com núcleos de execução, fraude bancária e lavagem de dinheiro. O grupo também usava redes de Wi-Fi falsas e contas bancárias de terceiros para movimentar os valores extorquidos. Durante o sequestro, a família foi mantida em um barraco improvisado “sem luz, sem água e com presença de cobras e escorpiões”, segundo o depoimento das vítimas. Uma das ameaças feitas ao fotógrafo Henrique Gendre incluía o criminoso entregar-lhe uma bala de revólver e dizer para “imaginar ela entrando na cabeça”. A funcionária de lotérica Juliana Aparecida da Costa foi condenada a 17 anos e 8 meses de prisão por operar a lavagem do dinheiro. Segundo a investigação, ela gerava boletos falsos e QR Codes a pedido de Gabriel para disfarçar as transferências feitas durante o cativeiro. Também foram condenadas Lilia Alves de Lima (mãe de Gabriel) e Maria Katia Alves da Silva (tia), que cederam contas para receber parte do dinheiro, além de outros réus ligados ao grupo. Os oito condenados deverão indenizar as vítimas em R$ 30.905,96, valor correspondente ao prejuízo financeiro causado durante o sequestro. Veja abaixo quem são os oito condenados pelo sequestro e extorsão da família na Zona Oeste de São Paulo: Lilia Alves de Lima — 17 anos Maria Katia Alves da Silva — 17 anos Carolina Borges — 17 anos Lucas Rocha da Costa — 17 anos Renan Souza Taborda do Carmo — 17 anos Juliana Aparecida da Costa — 17 anos Os seis foram condenados por "participação de menor importância". Segundo a Justiça, atuaram como “conteiros”, cedendo contas bancárias para movimentar o dinheiro do sequestro. Gabriel Valentim de Lima — 28 anos e 9 meses Gabriel é apontado como o mentor e coordenador do esquema, conhecido como “Zequinha”. Sérgio Silva Soares — 33 anos e 3 meses Para a Justiça, Sérgio foi o executor do sequestro e vigilante das vítimas no cativeiro, além de possuir antecedentes criminais e reincidência. Relembre o caso Luciana, de 47 anos, Henrique, de 53, e filha deles de 11 foram abordados em novembro de 2024 por três criminosos armados quando saíam de um restaurante onde tinham ido jantar no Alto da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo. A quadrilha ainda roubou o carro do casal, um GWM Haval, avaliado em mais de R$ 200 mil. Também transferiu dinheiro das vítimas para contas bancárias de pessoas ligadas ao grupo criminoso. O carro foi depois localizado na região da Vila Penteado, Zona Norte da capital. A modelo, o fotógrafo e a criança ficaram com os sequestrados num barraco, que serviu de cativeiro na Brasilândia, periferia da Zona Norte da capital paulista. Imagens do cativeiro em que família permaneceu refém por 12 horas em SP Divulgação/Polícia Civil Os bandidos soltaram os pais e a menina na manhã seguinte na região de Parada de Taipas, também na Zona Norte. Os três caminharam até conseguirem ajuda de funcionários públicos que estavam num caminhão e os levaram até a delegacia mais próxima. Enquanto isso, na casa da família, a filha mais velha, uma adolescente, tinha notado que os pais e a irmão não estavam em casa quando ela acordou. E ligou para um tio que avisou a polícia. Modelo Luciana Curtis Reprodução/Arquivo pessoal c

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/11/13/justica-condena-oito-dos-14-reus-acusados-de-participar-do-sequestro-da-modelo-luciana-curtis-e-familia-em-sp.ghtml


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