(Foto: Reprodução) Fique atento aos sintomas da MPOX: febre, dor de cabeça, dores musculares, gânglios inchados e lesões na pele. Em caso de suspeita, procure a unidade básica de saúde mais próxima. A prevenção começa pela informação
OMS
A Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA) indicou, na segunda-feira (8), que uma nova variante da mpox foi identificada na Inglaterra em uma pessoa que viajou recentemente à Ásia.
Essa agência segue "avaliando a importância dessa variante", que apresenta elementos dos dois subtipos da mpox: o clado 1, mais grave, e o clado 2.
A mpox é causada por um vírus da mesma família que o da varíola. Ela se manifesta principalmente com febre alta e a aparição de lesões cutâneas, e pode ser mortal.
"Nossos testes genômicos nos permitiram detectar essa nova variante da mpox", indicou em um comunicado Katy Sinka, responsável por infecções de transmissão sexual da UKHSA.
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"Embora a infecção pelo vírus mpox seja benigna para muitos, pode ser grave", destacou Katy Sinka, recordando que a vacinação é "uma forma eficaz de se proteger contra as formas graves da doença".
Em setembro, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que a mpox não era mais uma emergência de saúde internacional, argumentando, entre outras coisas, a diminuição das mortes e dos casos em vários países africanos. A emergência havia sido declarada um ano antes.
Identificada pela primeira vez na República Democrática do Congo em 1970, a mpox permaneceu confinado durante muito tempo em alguns países africanos.
No entanto, em 2022, começou a se espalhar para o resto do mundo, especialmente para países desenvolvidos onde o vírus nunca havia circulado.