PF afasta dois servidores da Polícia Civil do Amapá e apreende mais de R$ 1 milhão e € 25 mil em operação
04/12/2025
(Foto: Reprodução) Dois servidores da Polícia Civil do Amapá são afastados em operação da PF
PF/Divulgação
Na manhã desta quinta-feira (4), a Polícia Federal deflagrou a Operação Cartucho de Midas para desmontar um esquema de contrabando de ouro, corrupção e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em Oiapoque e Macapá, no Amapá, e no Rio de Janeiro.
Dois servidores da Polícia Civil do Amapá foram afastados de forma cautelar. Em um dos locais de busca, foram apreendidos mais de R$ 1 milhão e mais de € 25 mil.
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Segundo a PF, a investigação começou após a identificação de movimentações bancárias suspeitas, incompatíveis com a renda declarada dos investigados. Empresários e agentes públicos da região de fronteira estariam envolvidos na ocultação de valores ilegais.
Os policiais descobriram que joalherias de diferentes estados transferiam dinheiro para um posto de combustíveis em Oiapoque. O estabelecimento, de acordo com a investigação, repassava os valores a um agente público da cidade, o que reforça os indícios de lavagem de dinheiro ligado ao comércio ilegal de ouro.
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A PF também identificou movimentações acima de R$ 4,5 milhões feitas por servidores sem explicação econômica. Empresas de fachada teriam sido usadas para lavar os recursos.
Os investigados podem responder por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, participação em organização criminosa e peculato. As penas somadas podem ultrapassar 60 anos de prisão.
A operação contou com apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil do Amapá no cumprimento dos mandados judiciais.
Esta matéria está em atualização!
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