Polícia Civil mira grupo que extorquia de empresas no entorno da Reduc

  • 27/11/2025
(Foto: Reprodução)
Polícia Civil mira grupo que extorquia de empresas no entorno da Reduc Policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital (DRE-CAP), da Baixada Fluminense (DRE-BF) e da 60ª DP (Campos Elíseos) iniciaram, nesta quinta-feira (27/11), a Operação Refinaria Livre, a fim de desarticular uma associação criminosa responsável por extorsões contra empresas que atuam no entorno da Refinaria Duque de Caxias, a Reduc. Segundo a polícia, o grupo é comandado pelo chefe do tráfico na região, Joab da Conceição Silva, e por um pastor que se apresentava como líder comunitário, mas intermediava ações do tráfico. Até a última atualização desta reportagem, 3 homens haviam sido presos. O inquérito aponta que empresas instaladas na área industrial da Reduc eram obrigadas a pagar mensalidades ao tráfico sob ameaça de incêndio de caminhões, agressões a funcionários, interrupção forçada das atividades produtivas e bloqueio de acesso às instalações. Segundo os agentes, o pastor ia pessoalmente às empresas identificando-se como representante comunitário, mas impondo regras determinadas por Joab. Entre as exigências relatadas estavam a proibição de permanência de caminhões nos pátios, a imposição de contratações de moradores ligados ao tráfico e a oferta de suposta mediação para evitar represálias. Para a polícia, essas ações serviam de fachada para a prática de extorsão. Relatos formais de representantes empresariais, termos de declaração e atas do Ministério do Trabalho indicam que empresas chegaram a suspender atividades por vários dias em razão das ameaças. A investigação também aponta que sindicatos e associações de fachada eram usados pelo tráfico para pressionar empresários. Entre os contratados identificados está a companheira de Joab, que, segundo o inquérito, atuava sem critérios técnicos e por imposição territorial. Ela ingressou na companhia poucos dias antes do ataque à 60ª DP ocorrido em fevereiro de 2025, ação que, segundo a polícia, foi ordenada e comandada por Joab. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 RJ no WhatsApp Policiais civis cumprem mandado na Operação Refinaria Livre Divulgação/PCERJ Ação em Minas O pastor já havia sido alvo de outra operação policial. No início deste mês, ele foi preso em Betim, Minas Gerais, com uma pistola, granadas artesanais, munição dinheiro. Segundo os agentes, ele admitiu ter levado os artefatos desde Duque de Caxias para realizar ações de intimidação e interrupção de serviços na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais, sob o pretexto de atender a um movimento grevista organizado por sindicatos alinhados ao grupo criminoso. Para a polícia, o uso de explosivos reforça o modo de operação do grupo, que buscava intimidar empresas e trabalhadores por meio de atentados, com possível risco ao transporte nacional de combustíveis. As chaminés da Reduc refletidas nas águas da Baía de Guanabara Marcos Serra Lima/g1

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/11/27/policia-civil-deflagra-a-operacao-refinaria-livre.ghtml


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