Trabalhadores com carteira assinada passam a poder levar empréstimos consignados para bancos com juros menores; saiba como

  • 25/08/2025
(Foto: Reprodução)
4,2 milhões de brasileiros já podem fazer migração do consignado para banco com taxa menor Quatro milhões e duzentos mil trabalhadores com carteira assinada conquistaram o direito de migrar o empréstimo consignado para o banco que cobrar juros menores. O Guilherme vem pagando em prestações o alívio no orçamento apertado. “Eu precisava ali de um dinheiro para poder ter um respiro, peguei em torno de R$ 1.500 e estou pagando ainda em torno de R$ 2.400 e em apenas seis parcelas, então é um valor que a gente vê aqui no final do mês, ele faz uma grande diferença", diz Guilherme Basso Addias, analista júnior de contratos. O governo lançou o programa em março, com adesão de bancos. O plano permite que trabalhadores substituam dívidas caras, como empréstimos pessoais sem garantia, rotativo do cartão de crédito e o cheque especial, por empréstimos consignados - que têm juros mais baixos. Com o desconto direto na folha, o risco de inadimplência do consignado também é menor para os bancos. Nas contas do governo, a nova modalidade já emprestou R$ 30,3 bilhões a mais de 4 milhões de trabalhadores, com juros médios de 3,58% ao mês. A partir de agora, é possível fazer a portabilidade do empréstimo consignado entre mais de 122 instituições habilitadas. Isso vale apenas para contratos feitos desde 21 de março, pela plataforma do governo. “Com a portabilidade, que é a possibilidade de, por iniciativa do trabalhador ou das próprias instituições financeiras, migrar o contrato para outra instituição em condições mais vantajosas. Então, o trabalhador tem um contrato com o banco A, e ele pode portar esse contrato para o banco B, em condições mais vantajosas. Isso nós acreditamos que as taxas de juros deverão reduzir. Ou seja, vai aumentar a concorrência entre os bancos, em benefício do trabalhador, que é o que todos nós esperamos", afirma Carlos Augusto, secretário de Proteção ao Trabalhador. Em até 60 dias, o governo prevê que todo o processo será digital. No aplicativo da carteira, o interessado vai autorizar o compartilhamento de dados e, em até 24 horas, receber as ofertas dos bancos, escolher a melhor proposta e fazer a portabilidade já na plataforma. O novo banco quita a dívida anterior e assume o crédito. Importante lembrar que só até 35% da renda podem ser comprometidos. A economista Regiane Vieira Wochler diz que essa é uma mudança importante no mercado de crédito. “Como funcionava antes para esses contratos? O trabalhador não tinha autonomia de escolha entre as instituições. Era o empregador que fazia a parceria com o banco, e ele poderia tomar empréstimos apenas naquele banco onde ocorria a folha de pagamento. Hoje, com essa migração para a plataforma do crédito do trabalhador, ele tem a opção de olhar todas as instituições participantes, buscando a que oferece mais vantagens econômicas para ele", comenta Regiane Vieira Wochler, economista. Em 60 dias, todo o processo, desde a contratação até a portabilidade, será feito dentro do app, inclusive de contratos antigos. “É algo que eu comemorei porque é algo que dá a maior flexibilidade para gente, é uma luz no fim do túnel que o trabalhador CLT tem de ter o maior flexibilidade ali para pegar os empréstimos e ter uma taxa de juros bem menor", diz Guilherme Basso Addias, analista júnior de contratos. Trabalhadores com carteira assinada passam a poder levar empréstimos consignados para bancos com juros menores Reprodução/TV Globo

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/08/25/trabalhadores-com-carteira-assinada-passam-a-poder-levar-emprestimos-consignados-para-bancos-com-juros-menores-saiba-como.ghtml


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